Sunday, April 09, 2006

Ópera do Malandro - O concerto

"Como os mais consagrados musicais da Broadway, que de uma maneira ou de outra acabam por ser apresentados em versões concerto, geralmente sem cenário e a dar mais importância às canções do que à história em si, a ÓPERA DO MALANDRO - O CONCERTO traz a essência do grande musical escrito por Chico Buarque em 1978 e recentemente encenado com um grande sucesso no Brasil e em Portugal.
O que vale aqui é mostrar a grandeza das canções de Chico e a força que elas mantêm em conjunto, mesmo afastadas do seu contexto original. Oito actores/ cantores, do elenco da versão completa da ÓPERA DO MALANDRO, juntam-se neste concerto para contar a história dos personagens, através de alguns pequenos textos de ligação que situam as canções no tempo e no espaço da peça. Desta forma, o público é levado a dar um passeio pelo mundo de Max Overseas – o Malandro do título - , da sua mulher Teresinha, da sua amante Lúcia, dos assustadores Duran e Vitória, do travesti Geni, e de tantos outros que povoam o mundo da Lapa dos anos 40, onde se passa a história.
Mais do que o enredo, o que fica em primeiro plano são algumas das mais famosas e deliciosas canções que Chico Buarque escreveu ao longo da sua trajectória, sendo impossível não destacar TERESINHA, PEDAÇO DE MIM, FOLHETIM, HOMENAGEM AO MALANDRO, TANGO DO COVIL, O MEU AMOR, entre outras. O acompanhamento ao vivo de 4 músicos é baseado nos arranjos originais da produção que há 4 anos tem encantado os palcos brasileiros e portugueses.
Com a direcção de Charles Möller e Claudio Botelho, a ÓPERA DO MALANDRO - O CONCERTO é um espectáculo totalmente encenado com números teatralizados, produzido como uma peça de teatro e não como um concerto. É um musical em versão concerto, para os ouvidos mais sensíveis e para os de paladar mais apurado se deliciarem com o eterno sabor das canções de Chico Buarque."

Como diria Scarlet Williams Mackenzie, "Gostei e amei!" Fui!

4 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Olhe, eu tenho que demonstrar o meu desagrado. Afinal de contas, ala de sacar do vestido de baile (por acaso foi o do Coliseu de há 3 anos, remodelado para o @nê de há dois anos) e afinal, chego lá e AQULO NÃO ERA UMA ÓPERA!!!! estou a pontos de ir à DECô fazer queixa. Além disso, as pessoas não aplaudiram o suficiente.
LOLOLOL! (desculpa amori, nã resisti!!)

9:46 AM  
Blogger Paulo Afonso said...

Tu e as operas, que não são Operas... esta não conheço! Mas o Fantasma da Opera, conheço e bem... aliás, sempre que oiço The Point of No Return lembro-me de ti! Coisas que ficam...

9:28 PM  
Anonymous Anonymous said...

Não tem nada a ver com nada mas aprendi um provérbio: "Quando uma desgraça penetra abre o cú e etcetera".
É como quem diz "Uma desgraça nunca vem só".
O meu pai é que me ensinou e disse--me que aprendeu esta com a bisavó dele. Prontos, era só para partilhar uma jóia da tradição popular.

12:07 PM  
Anonymous Anonymous said...

Podes crer, também me senti enganada e acho que deviam ter aplaudido mais vezes durante o espectáculo... aquilo ao fim ao cabo era mais ou menos um festival de pimba, não era?

5:59 PM  

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