Thursday, June 15, 2006

Os quatro cavaleiros do Apocalipse

Apesar de ateu, já algumas vezes neste espaço me assumi como sendo profundamente fascinado por assuntos relacionados com mitologia, religião e outros assuntos relacionados com o transcendente. Pois bem, apesar de não acreditar, sou uma pessoa até bem informada sobre aquilo que o mundo ocidental chama de "Escrituras Sagradas". Sim, porque acho que isto de acreditar ou não tem que ser baseado num conhecimento prévio. Tudo o resto é mera ignorância ou crendice. Hoje apresento-vos um texto das referidas escrituras, que sempre fez parte do meu imaginário. Sempre o ouvi ou li com o mesmo nó no estômago; misto de terror e perplexidade. Trata-se do relato que envolve o surgir dos quatro cavaleiros do Apocalipse, no dia do "ajuste de contas".

«E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso, e para vencer. E, havendo aberto o segundo selo, ouvi o segundo animal, dizendo: "Vem, e vê." E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.
..E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi dizer ao terceiro animal: "Vem, e vê". E olhei, e eis um cavalo preto e o que sobre ele estava assentado tinha uma balança na mão. E ouvi uma voz no meio dos quatro animais, que dizia: "Uma medida de trigo por um dinheiro, e três medidas de cevada por um dinheiro; e não danifiques o azeite e o vinho." E, havendo aberto o quarto selo, ouvi a voz do quarto animal, que dizia: "Vem, e vê." E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra, com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra. E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. E clamavam com grande voz, dizendo:
Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?»

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